domingo, 10 de junho de 2007

mercado de transferências

esta é a altura da época que mais faz vender jornais, a ansiedade do adepto em ver um craque na sua equipa, um plantel que alimente o sonho da conquista do topo do futebol europeu, a célebre frase 'para o ano é que é' - hino de esperança numa época de títulos - o desejo dos empresários em fazerem bons encaixes financeiros e dos clubes em rentabilizarem os seus activos.

ora no meio deste hype surge uma figura desamparada: o craque da equipa.

como reagir ao interesse nos seus serviços? precisará de prestar mais provas do seu valor? estará pronto para assinar, dar o salto e fazer o contrato da sua vida?

há aspectos nos quais é necessário meditar e que dificultam a decisão no momento de assinar contrato. por um lado, o jogador pensa que estará na altura de mudar, de procurar um novo desafio, um compromisso integrado num projecto em desenvolvimento aliciante pelos valores que apresenta, mas é todavia um risco, pois não é seguro uma adaptação ao novo clube nem há a garantia de títulos, pois o futebol é um jogo e jogo implica aleatoriedade, fortuna e fado; e se para um estilo táctico o jogador em questão é, para os adeptos, uma delícia, pode não suceder isso na massa adepta do novo clube (por exemplo: o drible funáná não é apreciado no futebol mais conservador que exige mais trabalho físico e muito mais empenho do jogador para com a equipa e no qual o adepto não se contenta com a simples finta de peniche).
e assim surge o dilema: o jogador pode tentar mais um ano no clube ao qual está adaptado, ao estilo de jogo ao qual se acostumou a interpretar e quiçá conseguir uma maior cotação, por um golo numa eliminatória europeia ou numa chamada à selecção despertando assim o interesse dum colosso do futebol mundial e consequentemente um maior salário e satisfação pessoal.


o profissionalismo não é fácil de gerir quando confrontado com a ligação ao passado - o jogador depara.se com memórias de jogos gloriosos, de estágios bem conseguidos em zonas rodeadas por bons bosques e pelo desejo sempre intenso de alcançar quiçá a final da champions e ouvir o seu majestoso hino.

9 comentários:

Lina disse...

Isto de vocês escreverem em "código" obriga a malta a ler nas entrelinhas, fogo!!!!

Boa sorte Nero, para o novo campeonato e já sabes que perder a liga, nao é o fim do mundo... O que conta é participar e dar tudo de nós para que corra bem, seja lá qual for o resultado final.

kiss

Magda disse...

Há pois é...os derbis são lixados...mudar de táctica não é fácil,mas quiça vale a pena.. Olha e são valer...a próxima epóca está a porta... Good Luck!!
hehe

Nero disse...

hmmm acho que estão a especular quando descodificam qualquer tipo de seriedade na minha escrita neste blog ahahah para isso tenho o outro (que já agora está mal escrito no link q vcs trengas criaram).

anyway num grande clube é sempre o fim do mundo n ser campeão! :P

Magda disse...

Balelas! Balelas! Balelas! Ah ah ah
Qual seriedade qual quê...
Ps-o link está correcto... tanto está que vai lá dar...Toma toma.. ;)

Lina disse...

Olha ficas a saber que és um IMBECIL, parvo, anormal, convencido, egocentrista, com a mania que tens sempre razão, bruto, crapola, trongo, enfim e muito mais qualidades!!!! Estou a brincar ctg.

Mas estou esperançosa que com o novo campeonato à porta, e a contratação de novos jogadores, as coisas se acalmem e te tornes um docinho! eh eh :D

Nero disse...

por favor

Vera disse...

Ter dúvidas parece-me natural e compreensível.É nos momentos decisivos que é necessário meditar e tentar escolher o caminho certo.
Como em tudo na vida, há riscos, que podemos ou não querer correr.
Se decidirmos jogar e seguir em frente, que não nos arrependamos dessa decisão.E se, por acaso, não ganharmos o jogo, que o vivamos intensamente!

Beijo

Magda disse...

Verinha, tu estás lá... é mesmo isso... Se o jogo não for ganho, que pelo menos se tenham vivido uns excelentes 90 minutos no grande relvado... SEM STRESS...

kiss kiss

Karina disse...

Bem... "Mercado de Transferências"... tema banal para quem negoceia mas crítico para quem é negociado. Surgem as dúvidas, as incertezas, o medo do risco aleado ao novo desafio, à nova experiência, a outra vivência.

E então surge o dilema, como diz o Nero: Ficar no clube ou mudar ??

Na minha opinião há que tentar a mudança, usufruir da oportunidade de vivê-la para poder comparar e avaliar. AVANÇAR.
É certo que o risco está lá. Mas também se o jogador, profissional como é, tiver o azar se ser substituído ao intervalo...valeu a pena, vale sempre a pena. Até porque as coisas duram o tempo suficiente para se tornarem inesquecíveis. Não é ??

Por isso, melhor sorte no próximo campeonato é o que te desejo. Atenção à pré-época.

Cheer