esta é a altura da época que mais faz vender jornais, a ansiedade do adepto em ver um craque na sua equipa, um plantel que alimente o sonho da conquista do topo do futebol europeu, a célebre frase 'para o ano é que é' - hino de esperança numa época de títulos - o desejo dos empresários em fazerem bons encaixes financeiros e dos clubes em rentabilizarem os seus activos.
ora no meio deste hype surge uma figura desamparada: o craque da equipa.
como reagir ao interesse nos seus serviços? precisará de prestar mais provas do seu valor? estará pronto para assinar, dar o salto e fazer o contrato da sua vida?
há aspectos nos quais é necessário meditar e que dificultam a decisão no momento de assinar contrato. por um lado, o jogador pensa que estará na altura de mudar, de procurar um novo desafio, um compromisso integrado num projecto em desenvolvimento aliciante pelos valores que apresenta, mas é todavia um risco, pois não é seguro uma adaptação ao novo clube nem há a garantia de títulos, pois o futebol é um jogo e jogo implica aleatoriedade, fortuna e fado; e se para um estilo táctico o jogador em questão é, para os adeptos, uma delícia, pode não suceder isso na massa adepta do novo clube (por exemplo: o drible funáná não é apreciado no futebol mais conservador que exige mais trabalho físico e muito mais empenho do jogador para com a equipa e no qual o adepto não se contenta com a simples finta de peniche).
e assim surge o dilema: o jogador pode tentar mais um ano no clube ao qual está adaptado, ao estilo de jogo ao qual se acostumou a interpretar e quiçá conseguir uma maior cotação, por um golo numa eliminatória europeia ou numa chamada à selecção despertando assim o interesse dum colosso do futebol mundial e consequentemente um maior salário e satisfação pessoal.
o profissionalismo não é fácil de gerir quando confrontado com a ligação ao passado - o jogador depara.se com memórias de jogos gloriosos, de estágios bem conseguidos em zonas rodeadas por bons bosques e pelo desejo sempre intenso de alcançar quiçá a final da champions e ouvir o seu majestoso hino.
ora no meio deste hype surge uma figura desamparada: o craque da equipa.
como reagir ao interesse nos seus serviços? precisará de prestar mais provas do seu valor? estará pronto para assinar, dar o salto e fazer o contrato da sua vida?
há aspectos nos quais é necessário meditar e que dificultam a decisão no momento de assinar contrato. por um lado, o jogador pensa que estará na altura de mudar, de procurar um novo desafio, um compromisso integrado num projecto em desenvolvimento aliciante pelos valores que apresenta, mas é todavia um risco, pois não é seguro uma adaptação ao novo clube nem há a garantia de títulos, pois o futebol é um jogo e jogo implica aleatoriedade, fortuna e fado; e se para um estilo táctico o jogador em questão é, para os adeptos, uma delícia, pode não suceder isso na massa adepta do novo clube (por exemplo: o drible funáná não é apreciado no futebol mais conservador que exige mais trabalho físico e muito mais empenho do jogador para com a equipa e no qual o adepto não se contenta com a simples finta de peniche).
e assim surge o dilema: o jogador pode tentar mais um ano no clube ao qual está adaptado, ao estilo de jogo ao qual se acostumou a interpretar e quiçá conseguir uma maior cotação, por um golo numa eliminatória europeia ou numa chamada à selecção despertando assim o interesse dum colosso do futebol mundial e consequentemente um maior salário e satisfação pessoal.
o profissionalismo não é fácil de gerir quando confrontado com a ligação ao passado - o jogador depara.se com memórias de jogos gloriosos, de estágios bem conseguidos em zonas rodeadas por bons bosques e pelo desejo sempre intenso de alcançar quiçá a final da champions e ouvir o seu majestoso hino.