este tipo de jogador, o fuço, aparenta qualidade no seu jogo. no fundo trata-se dum jogador inconsequente a maior parte das vezes, muito malabarismo, muito drible, muito fogo de vista e depois, salvo algumas excepções em que lá consegue marcar um golito, acaba por ver-se sempre isolado e apertado em situações de 5 para 1 devido ao excesso de individualismo, que é consequência dum narcisismo violento - em vez de ter paixão pelo jogo, apenas tem paixão por si.
5 comentários:
Mesmo o mais improvável dos jogadores, um daqueles a quem a afición, normalmente, apelida de tosco, é capaz de um lance genial. Recordemos Tarik frente ao Marselha: um muçulmano que época sim, época sim, está na lista de dispensas, um homem que tem de dar tudo na pré-época e, mesmo assim, só na fase final da carreira conseguiu agarrar um lugar no plantel principal, foi capaz, para espanto dos Godos do Norte, de uma arrancada fulgurante que abanou a rede e levantou um estádio. Alá foi grande, quase do tamanho da enrabadela francesa.
O problema surge quando o fuço apanha um mister mais exigente, um special manager que quer o fuço sempre pronto para entrar em campo. "Onde é que tu andaste, caralho?" -"Estive a calçar as chuteiras" -"Estiveste foi no putedo, seu fuço!" -"Ó Mister!, era lá eu capaz de tal coisa. Estive a aquecer com o Mawete e o Calado junto à cabine do quarto árbitro. Mister? Que digo eu, amor, digo, amor."
ó mill, não é por aí. não estava a especificar [foi mais uma intervenção em jeito de lírica canalha à jorge valdano].
yah pedro. é que esses jogadores nem percebem que o seu jogo é fraco, conseguem retirar prazer dele e portanto pensam que esgotam em si as artes futebolísticas.
Enviar um comentário